Parte I: Ouro
O ouro é
amarelo e de merda
Brilha e faz os
tão humanos lutarem
Quem é que junta
mais
Dessa merda
amarela
O
dinheiro é verde. As coisas
Que representa
podem ser trocadas
Satisfazem os
homens essas merdas de coisas
Que têm a ideia
das políticas genocidas
Parte
II: Para que política?
Para
inculcar nos merdas a ideia de que
Precisam se matar
pela coisa do dinheiro inventado
Mataram o Cerrado
Extinto, como os Goyáz
As canelas de ema
não resistirão
Jamais viverão
mais mil anos de ignorância
Viraram nome de
loja grande
Os aquíferos são
basaltos
Tudo por causa da
gema
No solo, que matou
o Ortiz
O Bueno, o Albano,
o Jauru e o bioma
As ervas, os
diafragmas, são soja e milho
As savanas
tornaram-se pastos de bois
Onde o homem
cavara até o fundo
Atrás de ouro e de
outras gemas
Quando já não se
encontrava mais nada
Começaram a criar
outras gemas
Foi-se tudo
Cerrado virou nome
O bioma se
extinguiu
O presidente diz
para que se cuide a Amazônia
O Cerrado está
morto
É por a mão no
peito e rezar
Ou dançar um
“tango argentino”?
Parte
III: Acabemos com tudo
Entupamo-nos
de riquezas, ainda que custe a maior
A vida, a água,
que ainda restam
Vamos, juntemos
muito
E que se dane!
Quem daria nome a
um planeta vazio?
Se sobrasse
alguém: Planeta “Geração X”
Aquela que se
aniquilou
“Divide um copo
d’água com sete e até com oito
Porque não sabes
que mal sobrevirá à Terra”
Diria Salomão
Que brilhará ao
longe, por muito tempo
Inócua, aos olhos
de outras criaturas...
Danillo
Macedo
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